Hoje trago para vocês a entrevista que nós do "Behind the Words" fizemos com o autor do livro "Viking" e "Os Preconceituosos" , o Daniel Carvalho.


Daniel José de Carvalho surgiu como escritor durante as madrugadas de 2006, quando as lembranças da infância, o gosto por histórias de aventuras e o fascínio por personagens fortes, que conseguem superar grandes dificuldades, invadiram sua mente. Assim, foram ganhando vida a trama e os personagens de sua primeira obra, “Aconteceu no Século Vinte”.  


Sinopse "Os preconceituosos": Em Os Preconceituosos, o leitor é, constantemente, desafiado a refletir sobre os preconceitos, o determinismo e o livre-arbítrio presentes na vida de cada um. A história é conduzida por Desidério, escritor que entra em contato com seus personagens e, a partir disso, vive situações insólitas. Ao mesmo tempo, o leitor vai acompanhar a vida de dois casais que se amam; contudo, devido a preconceitos, têm dificuldades para chegarem a um final feliz. E vai conhecer, ainda, as histórias de Mônica, bailarina e prostituta; de Demétrius, um inimigo da prostituição; da beata Glória, que não tolera o ateísmo; e de Bento, um jovem negro e suas ligações com Moçambique.


Sinopse "Viking": Este Romance foi escrito para você, que se preocupa com o futuro da espécie humana e com as dificuldades que o nosso planeta Terra vem enfrentando neste século de grandes avanços científicos, mas também de grandes conturbações.
Você vai se emocionar com uma história romântica que se desenrola no ano 200 A.C., na atual Noruega. É um romance que vai levá-lo a conhecer os costumes da época dos predecessores dosVikings, na fictícia aldeia de Mors.
E ainda conhecerá Arret, um surpreendente planeta fictício semelhante à Terra, situado a milhões de anos-luz de nossa galáxia.
Finalmente, você verá que esses temas se entrelaçam espetacularmente nas páginas de VIKING.







Olá, é um prazer tê-lo conosco!
Obrigado, Jacqueline e Guilherme.

Conte-nos um pouco sobre você
Meu nome completo é Daniel José de Carvalho. Nasci em 1937, em São Paulo, no bairro de Santana e estudei Administração de Empresas na Universidade Metodista de Piracicaba. Sou casado com a Neusa desde 1960 e temos quatro filhos.

Quando surgiu a sua paixão pela literatura?
Mesmo antes de aprender a ler, eu já gostava dos livros de histórias que minha mãe lia para mim. Muito cedo, comecei a ler romances de aventuras. No colegial (atual segundo grau), eu gostava muito das aulas de literatura e, na ocasião, li diversos clássicos nacionais e estrangeiros. Por longo tempo, na faculdade e no trabalho eu só tinha tempo para leitura de livros técnicos e didáticos. Mais recentemente, voltei a ler obras de ficção. Atualmente, estou lendo Moby Dick, um clássico escrito em 1851 por Herman Melville.

Qual seu gênero literário preferido? Por quê?
Aprendi a gostar de aventuras quando, ainda jovem, li os romances de Tarzan, de Edgard Rice Burrouhgs. Sempre gostei do gênero épico e de ficção científica. A curiosidade me levou a ler obras de autores famosos como Mark Twain, Victor Hugo, Machado de Assis, Julio Verne, Franz Kafka, Charles Dickens e outros.

Como e quando decidiu escrever?
Eu sempre gostei de contar histórias, principalmente para crianças. Mas só me decidi a escrever romances, a partir de 2006, quando as ideias começaram a surgir em minha mente, durante as madrugadas. Pela manhã, eu tratava de anotar essas ideias e, assim, escrevi meu primeiro romance que foi o ACONTECEU NO SÉCULO VINTE, publicado pela Editora Baraúna em 2007.

Você se inspirou em alguém ou em algo para escrever seus livros?
Sim. Aprecio a maneira simples e sugestiva dos romances de Sidney Sheldon. Procuro escrever no mesmo estilo de Sheldon.

Como surgiu a ideia de escrever "Os Preconceituosos"? E o “VIKING"?
OS PRECONCEITUOSOS
A ideia surgiu a partir de minha forma de encarar qualquer preconceito como algo indesejável. Então, criei casais que se amavam, mas com os preconceitos dificultando seus relacionamentos. Na história, um romancista entra em contato com seus personagens criando situações inusitadas. E, além dos preconceitos, o romance aborda o Livre Arbítrio e o Determinismo.

VIKING
Bem Jacqueline... sobre o VIKING, é preciso que eu me estenda um pouco mais...
Eu sempre tive o sonho e a esperança de que, um dia, a humanidade encontre o “caminho” para viver em paz e em harmonia. Nunca me conformei com o fato de o ser humano, que tem conseguido maravilhas na ciência e na tecnologia, não ter conseguido organizar uma sociedade, da mesma forma, maravilhosa. Ao invés disso, nós tomamos conhecimentos diários dos horrores das guerras, dos crimes bárbaros, da corrupção, da impunidade, da pobreza extrema, da destruição da natureza, das catástrofes climáticas, do avanço do uso das drogas, e da proliferação de doenças cada vez mais graves.
Mas... eu imagino que há uma solução para tudo isso. E o VIKING trata dessa solução.
Porém, eu quis abordar esse tema tão complexo, de uma forma amena. Usei então a forma de romance.
Mas o VIKING não é apenas isso. É uma história romântica que se desenrola no ano 200 Ac., na fictícia aldeia de Mors - atual Noruega - onde habitavam os predecessores dos vikings.
O livro também propõe que os leitores votem a favor ou contra a solução proposta para solucionar os problemas da humanidade, através do CLUBE ARRET: www.danieldecarvalho.ato.br.

Como foi sua trajetória de lançar os livros?
As editoras recebem regularmente milhares de textos para analisar. E há muitos textos bons de novos escritores brasileiros. Mas, para as editoras é mais seguro publicar livros de escritores já consagrados ou títulos estrangeiros que fizeram sucesso.
Por isso, é muito difícil ter seu texto escolhido para ser publicado. A forma que encontrei, foi eu mesmo financiar a edição de meus livros. Pelo menos, até me tornar conhecido do público.

Você está escrevendo algum livro atualmente? Se sim, conte-nos um pouco sobre ele.
Estou escrevendo O DESPERTAR DE UMA CIDADE.
É a história fictícia de um grande amor, iniciado em 1895, entre um jovem paulistano e Elizabeth, uma jovem inglesa que vem a São Paulo com sua família. O pai de Elizabeth fora contratado para trabalhar na São Paulo Railway, na construção da Estação da Luz que se tornou um dos símbolos da cidade.
O romance é ambientado na São Paulo antiga e nos costumes da época.

Quais dicas você dá para quem começou a escrever agora?
Primeiramente, possuir os mesmos ingredientes necessários para seguir qualquer outra carreira: Amar o que faz e procurar sempre a perfeição.
Estudar com obstinação tudo que se refira à arte de escrever. Principalmente gramática, literatura e história.
Escrever romances deve ser, antes de tudo, um prazer pessoal e não apenas uma forma de auferir lucros. Entender que lucro, quando conseguido, é a consequência de um trabalho persistente e bem feito.

Obrigada por aceitar a parceria com o Behind the Words e por fazer essa pequena entrevista.
Eu que agradeço a você, Jacqueline, e ao Guilherme, por esta oportunidade.
Terei o maior prazer em saber a opinião de vocês, e dos seguidores do BEHIND THE WORDS, a respeito dos meus romances. Pois toda opinião, seja favorável ou desfavorável, é sempre de inestimável valor para quem escreve.



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