Mães em Guerra.

Autor: Jill Kargman
Número de página: 286
Editora: Essência

Sinopse: Um retrato maldosamente divertido de mães indiscutivelmente exageradas. 
Toda mãe é capaz de cometer loucuras pelo bem de seu filho. Mas o que fazer quando a loucura vira o normal? Ao mudar-se para um dos bairros mais elegantes de Nova York com o marido Josh e a filha Violet, de dois anos, Hannah Allen se vê não só diante de um estilo de vida totalmente diferente do seu como no meio de uma verdadeira guerra de mães. Por trás da aparência de bonequinhas de luxo, suas novas vizinhas revelam-se beeem cruéis, prontas para destruir qualquer uma que represente a ameaça de ser uma mãe “melhor” do que elas.
Neste livro, Jill Kargman aposta em um novo gênero que vem conquistando fãs no mundo inteiro – o mom lit. Seguindo o ritmo de Sex and the City e Bridget Jones, só que com protagonistas-mães, o romance teve seus direitos vendidos para oito países, além do Brasil.





"Por isso eu jamais faria o tipo Bridget Jones, a "casada feliz": no meu caso, a lembrança de estar sozinha e triste era relativamente recente, e nunca joguei meu casamento na cara de uma mulher solteira... " - PÁG 45

Hannah que sempre morou na Califórnia se viu tendo que se mudar para a elite de Nova York pois seu marido Josh fora promovido da empresa. O casal tem uma filha de 2 anos, e Hannah tem um sogra daquelas que desaprova o casamento dos dois.
Para piorar a situação, Hannah notou que as mães da alta sociedade são completamente diferente das outras, elas disputam entre si, ou seja, querem mostrar que seu filho está na melhor escola, tem o QI mais alto e etc.
Além de ter que se acostumar com tudo isso e fazer com que sua filha comece a fazer cursos para poder entrar em alguma escola logo, ela tem que aguentar fofocas dizendo que ela está traindo o homem que tanto ama.
Tantas confusões, tudo por ser uma pessoa simples...

"Meus olhos se encheram d'agua. Corri para o hall dos elevadores antes que uma lágrima solitária escapasse." - PÁG 125

Ao contrário do que muitos pensam não é preciso ser mãe para entender a essência deste livro e o exagero presente nele.
Eu tenho uma opinião sobre os acontecimentos deste livro: obviamente você pode cuidar do seu filho e querer o melhor para ele, mas para isso você não precisa rebaixar o filho dos outros, afinal são todos crianças e criança é algo puro e sincero, então...
Mas voltando ao livro, gostei bastante da história e o final se tornou fofo.
Sim, eu disse que não leria romances e livros fofos no mês de Junho, mas eu realmente não sabia que esse livro era fofo.

"Talvez Josh tivesse deixado um recado bonitinho. Eu estava morrendo de vontade de conversar com ele e me desfazer daquele dia." - PÁG 201

O livro em um momento se tornou um pouco cansativo, mas tirando isso gostei bastante da originalidade da história. Foi o primeiro livro que eu li que tem esse tema e uma história maluca como essa.
A escrita da autora é bem simples e divertida, possui alguns detalhes o que a torna mais rápida.
O livro ganhou minhas 4 estrelas pelo conjunto, afinal, que capa linda é essa gente?!


Um Comentário